O bebé entrou no carro a toda a velocidade, dizendo
- Quer conduziiir....!
Atirou-se de cabeça para o banco da frente. Ao mesmo tempo, o pai abriu a porta do condutor, deixou a chave na bolsa. A porta ficou aberta.
Como se tudo se passasse em câmara lenta e simultaneamente num tempo sem tempo para reagir, a mãe assistiu ao mergulho do bebé no lugar do condutor dando lugar a um mergulho directo no chão logo abaixo da linha da porta do carro.
O miúdo caiu de lado, esfolando a bochecha, o nariz, a parte superior do lábio; um enorme galo cresceu na testa, também ele desenhando riscos na pele. Quinze minutos depois, a criança ria e brincava como se nada se tivesse passado.
Pequenos acidentes em época de férias. Nada mais comum para nos fazer espevitar e recordar como, em pequeninos, somos capazes de escapar por entre os dedos de qualquer adulto num sopro mais rápido que a da luz.
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