Não me apetece. Não me apetece abandonar os acordares preguiçosos, o cheiro a torradas de pão do Alentejo, os miúdos de caras ensonadas a encherem a mesa. Não me apetece deixar de ver o meu filho mais velho durante quinze dias, embora saiba que vá estar nas melhores mãos. Não me apetece voltar à rotina normal, à vida do costume. Talvez mais do que nunca, este ano, não me apetece. Agarro-me à ideia de que é este não apetecer que faz a delícia das férias e o renovar da vontade de todos os anos. Antes assim.
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