Uma boa amiga (daquelas mesmo boas) chegou na quinta-feira à noite. Na sexta, chegou uma segunda (daquelas mesmo boas).No sábado, o meu filho mais velho recebeu um grande amigo que para mim é outro filho, o meu irmão juntou-se à churrascada de fim do dia, trazendo o meu sobrinho e a minha cunhada.
Dias esplendorosos remataram um fim-de-semana perfeito onde sobraram gargalhadas para se colarem às paredes ou voarem pelo ar para entrarem, indiscretas, noutras casas, entre conversas de fim de tarde e confidências de adolescentes; não faltou sequer uma máscara de ginseng e ginko biloba que as três mulheres experimentámos na pele da face com um entusiasmo de miúdas (aquele que as mulheres que se gostam nunca perdem e aproveitam ao máximo quando têm o privilégio de estar juntas) para grande risota dos presentes, com direito a fotos e poses no jardim.
Ontem foram-se embora quase todos mas mesmo assim a casa não ficou vazia. Restou simplesmente a minha nostalgia e a saudade de momentos que se sabem irrepetíveis.
Ao longo de quatro dias não tive tempo para estar aqui; dei-me o direito de estar com todos os outros e, de tempos a tempos, fazer aquilo que mais gosto quanto tenho a casa cheia: distanciar-me, observar e reiterar o quanto gosto de toda esta gente.
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