sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Santos

Tenho um escritório que é como se fosse casa.
É casa porque sempre quis viver de algum modo aqui. É casa porque todos os dias me faz sentir bem. É casa porque tem objectos que fazem parte da minha vida e da minha história. É casa porque me dá prazer cuidar. É casa porque tem vizinhos bestiais, vizinhos-cromos e vizinhos insuportáveis com os quais nem troco duas palavras. É casa porque é refúgio.
Mas também é como se fosse. E isso é duplamente agradável: às sextas-feiras fecho a porta com prazer e ás segundas volto com saudade. Até segunda, caro amigo.

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