No sábado, éramos nove.
Começámos por ser oito na cozinha, enquanto eu adereçava a carne com os ingredientes mais simples do mundo, entre copos de vinho saboroso, cigarros e cigarrilhas aspirados no doce prazer de muitas conversas que se cruzam e entrelaçam em abraços rendilhados.
Fomos nove à mesa com a companhia do meu filho de doze anos, para muitas coisas mais adulto que muitos, e um verdadeiro companheiro em ocasiões como esta.
No sábado, éramos nove.
E quando se foram embora os últimos, às quatro e muito da manhã, tive muita pena. Pena de não ter dito mais vezes o quanto gosto deles. Pena de não ter demonstrado suficientemente o gozo de os ter aqui.
No sábado éramos nove.
Nove verdadeiros amigos. Por isso é que não é preciso dizer mais nada. Eles compreendem tudo. Muitas vezes mais do que a nossa conta.
Voltem sempre meus queridos.
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