O verde fazia-me falta. Mas não era o verde cortado. Era o verde que cresce todos os dias, o verde que é preciso cuidar porque também fica triste com conversas tristes e reage com vida ao toque da nossa mão. Como não podia deixar de ser, apaixonei-me por um verde grande, lindo e brilhante, a que chamei Golias.
"Não fique triste se ele perder as folhas todas", disse a jardineira, "... é natural".
Enganou-se: por cada vez que se despe, o meu verde veste-se de novo. E não é por vergonha. Natural foi para ele fazer parte do meu espaço e renovar-se todos os dias.
Por umas gotas de água borrifadas com cuidado, tenho oxigénio e força de vida á borla, diariamente. Maravilhas de uma natureza em que muitas vezes não reparamos.
2 comentários:
gosto de se estar a tornar um hábito agradavel.
beijo
É tão bom ler-te...
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