sábado, 20 de junho de 2009

Feijõezinhos falantes

Ainda não há muito tempo julgava-se que as crianças só tinham alguma voz com sentido largos meses após terem nascido. Graças a Deus alguns seres inteligentes descobriram que não é assim: as crianças sentem e exprimem-se desde o ventre materno, e mais ainda a partir do momento em que saem cá para fora. É preciso é saber entender, gostar dos seus sons incompreensíveis e ajudá-las a desenvolver a sua linguagem particular. Eu, vou ainda mais longe: acredito que as crianças sabem muito mais que nós, adultos que pensamos saber tudo mas que na maioria dos casos já perdemos essas forças naturais do conhecimento chamadas curiosidade e intuição.
Era bom que pudéssemos ficar para todo o sempre inteligentemente intuitivos e curiosos, mas a educação, a socialização e os nossos próprios pregos mentais não raras vezes contribuem para o contrário. Tenho a ambição de tentar manter estas dádivas nos meus filhos pelo maior espaço de tempo possível. Sei que, pelo caminho, se irão defrontar com muitas mentes quadradas que tentarão roubar-lhes a ilusão, a liberdade e a capacidade de se maravilhar com o que ainda têm por saber. Mas pelo menos tento. Porque acima de tudo sei que são muito mais dotados que eu.

2 comentários:

Anónimo disse...

é bom reconhecer a beleza dos simples,a fortuna que trazemos à nascença e o pasmo e respeito pelo surgir duma vida

Anónimo disse...

admiravel,quem não se consegue pasmar,espantar-se com esse poder universal de criar uma nova vida, seja humano,páasaro ou flôr ?