Passeámos à beira-rio como nunca tínhamos feito, eu, sem querer dar parte de fraca mas sentindo-me mais pesada a cada passo, tu com pouca vontade porque detestas andar em passeio, e o miúdo entusiasmado com a sua máquina fotográfica na mão.
Depois de seguirmos a regata chegámos ao Museu; engolindo o meu orgulho estúpido, pedi para voltarmos para trás.
Almoçámos na varanda envidraçada de um restaurante. O miúdo ocupou a tua atenção toda e falou a refeição inteira sobre coisas que só a ti e ele interessam. Confesso que me aborreci de morte mas é lindo ver saudades tuas em alguém que não é teu filho.
Às vezes só gostava que tivesses a noção do quanto nos fazes falta.
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