Os miúdos vêm em silêncio no carro. Impotentes, como caracóis, automóveis e camiões rolam pelas estradas, motores surdos. Pessoas apressam o passo na rua a coberto de capuzes e chapéus de chuva, solas e tacões abafados pela água. Apenas as gotas se fazem ouvir.
Há dias em que a chuva se impõe e não deixa espaço para mais nada. Mais vale aceitar.
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