Eram sete da tarde e já não restava mais ninguém no escritório a não ser ela. Gostava daquela sensação, tanto quanto gostava do bulício, do barulho, da companhia. Mas quando a semana acabava, apreciava aquela sensação de pausa, quase de paragem no tempo, em que os minutos rendiam e era possível fazer um balanço. Era um bocadinho apenas dela, por pequenino que fosse, antes de correr para casa, dar atenção a quem mais precisava e perder-se de si mesma, de novo. Era o silêncio, a calma, o foco. Um bom preparativo para o fim de semana.
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