Disse ele, sotaque bem do Brasil, sorriso aberto nuns dentes lindos, pesando as minhas primeiras ameixas deste ano.
- Em breve, em breve...
Respondi.
Paguei a conta e quando dei por mim, já ele carregava os meus sacos em direcção ao carro. Ofereci-lhe um sorriso
- Como é que você se chama? Obrigada por me ajudar...
- Ora, que é que é isso, é um prazer. E a senhora, agora não pode, né? Eu me chamo de Santos.
- Você é mesmo um Santo, é o que é.
Deu uma gargalhada como se não fosse nada.
São coisas simples como esta que muitas vezes me fazem ganhar o dia.
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