Na opinião do papa, a melhor protecção contra a sida não é o uso do preservativo mas sim a abstinência sexual. Semelhante barbaridade e irresponsabilidade devia dar direito a despedimento com justíssima causa.
Como diz um amigo meu, devia haver um preservativo que nos protegesse contra este papa. Mas, já que não há, vivam as religiões alternativas que aceitam a realidade da condição humana, considerando o sexo como algo maravilhoso e sagrado.
Tenho a esperança que, um dia, ao deparar-se com a abstinência generalizada da religião católica, o seu supremo representante tenha a iluminação divina de compreender que vive num mundo de seres de carne e osso (onde também moram alguns anjos mas são raros e têm orgãos genitais), pode ser que se permita apaixonar-se, pode ser que experimente fazer amor (sem ter que ser às escondidas) e finalmente faça a revolução dentro da Santa Madre Igreja por finalmente perceber que, quando é bom, o sexo tem muito de paraíso; quando é mau, imposto ou traz doenças ocultas, é um verdadeiro inferno.
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