Costumam dizer-me que eu tenho muita sorte. Confesso que esta expressão sempre me irritou um bocado: dá a sensação de que tudo nos cai do céu, sem qualquer esforço. Bull. Sorte, como dizia um querido tio meu, "é saber agarrar as oportunidades". Subscrevo na íntegra. Mais, acrescento: sorte, é não ter medo. E acreditar piamente no que se quer.
Este ano, pedi, entre outras coisas, saúde para os meus, harmonia para a família, muita paz. Estas foram as primeiras. A segunda e a terceira foram ideias a rodos e energia para fazer frente a novos desafios; estou cansada de ram-rams, nunca fui gente de ficar parada no mesmo. Os quatro dias desta semana concederam-me isso. De repente, vejo-me cheia de projectos diferentes, a braços com coisas que nunca fiz, a ser puxada por tudo aquilo que pedi e no qual creio sinceramente que sou capaz de me reinventar.
Caramba. Não me vou livrar nunca do rótulo: tenho mesmo muita sorte.
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