O miúdo mais novo estava doente de novo. O trabalho brotava que nem cogumelos e os dias pareciam ter horas a menos. Não se sentia serena nem alegre. Mas era véspera de feriado e véspera do seu dia de aniversário. Pela primeira vez em quarenta e sete anos a mulher não tinha bradado a quem a quisesse ouvir a comemoração do seu nascimento. Talvez fosse sinal de crescimento. Ou de uma mudança profunda. Muito francamente ela quis acreditar que sim. Então deixou-se voar, pairar sobre a sua vida e a de muitos outros, chegando à conclusão de que tinha inúmeras razões para trazer de volta a sua essência.
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