Olhou em volta. O escritório era um terço do tamanho do anterior. No entanto, as suas coisas estavam lá, o que interessava tinha permanecido, aquilo que representara o passado e o fechar de um ciclo tinha ido embora, deitado num caixote verde ou azul, oferecido a alguém, reconduzido para uma sala qualquer.
Olhou em volta. A luz era o triplo da que gozara no local anterior. Sorriu: 'Como diz o João, na nossa vida é bom fazer resets'. Isso mesmo. Sair da zona de conforto, confrontar-nos a nós mesmos e reinventar a vida, como donos dela que somos.
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