Tenho saudades de dançar. Dançar até a Lua se cansar e o Sol descobrir o azul do céu. Dançar até mais não poder mas ainda continuar. Dançar até estalarem as barrigas das pernas e rir no dia seguinte por não poder andar. Dançar sem acanhamento, esquecendo a idade, a compostura e a reputação. Dançar com as minhas amigas de sempre, brincando como miúdas de dezasseis anos, esquecendo tudo em volta. Agarra-me querido; ou melhor: não me agarres que eu quero dançar.
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