segunda-feira, 31 de maio de 2010
Desde quarta-feira
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Este ano, mais uma vez
Este senhor precisa de um editor
Na próxima vida
Viver num jardim plantado à beira dum riacho
Com uma árvore que me fale e me recorde
Muitos segredos agradáveis que desconheço
Que as suas flores, sejam sorrisos
E cada folha, uma lembrança
Que o seu tronco, erecto e firme
Me recorde toda a família
E as raízes, profundas e à superfície
Toda a alma que pressinto na nossa casa
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Amor incondicional
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Matthieu Ricard
terça-feira, 25 de maio de 2010
Comida
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Apocalypse
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Facto Magnum
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Alexandre Farto
quarta-feira, 19 de maio de 2010
O apertão da Isabelinha
terça-feira, 18 de maio de 2010
Fire
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Domingo no Jardim
Sábado na Feira do Livro
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Provas de Resistência
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Manual de instruções por Ricardo Costa
Manual de instruções para um país
Caro leitor: se por acaso, mérito ou azar um dia tiver que governar um país em crise, siga estas regras. Não terá glória imediata, acenos à janela nem rotundas com o seu nome. Mas talvez se safe (a si e ao país), o que já não é nada mau.
Se Portugal fosse um electrodoméstico, a esta hora José Sócrates estaria a revirar gavetas à procura do manual de instruções e a praguejar com os assessores por não o terem obrigado a ler o documento. Enquanto não o encontra, deixo-lhe estas dicas:
1. Olhe para o espelho e diga: "porquê eu"? Mas não espere pela resposta, não é boa para si.
2. Vá jantar fora com os amigos, ao cinema (o "Homem de Ferro 2" estreou anteontem) e durma uma boa noite de sono.
3. De manhã, leia os jornais estrangeiros. Não se refugie em Pessoa ou no Padre António Vieira para não achar que está num grande país. Não está.
4. Chame o ministro das Finanças e diga-lhe: agora só nós dois é que governamos.
5. Consolide a despesa dos ministérios e entregue tudo a autorização prévia das Finanças.
6. Crie um gabinete de crise. A gestão de informação é vital.
7. Proíba conferências de imprensa de outros ministros. Só pode haver um discurso.
8. Faça uma lista de tudo o que vai cortar de imediato.
9. Anuncie tudo de uma vez.
10. Revele o impacto orçamental das medidas e anuncie metas claras. Os objectivos devem ser transparentes.
11. Suspenda o TGV, o aeroporto, a nova travessia do Tejo e as novas auto-estradas. Negoceie o adiamento com os consórcios. Se não aceitarem, litigue. O país está do seu lado.
12. Comunique à NATO que precisa de vender (ou ceder o renting) dos submarinos.
13. Suba o IVA um por cento.
14. Tente renegociar prazos de pagamento de alguma dívida, PPP, contratos de fornecimento externos e concessões.
15. Reestruture o sector empresarial do Estado, funda empresas e institutos. Reduza os custos variáveis em 20% este ano com um forecast obrigatório.
16. Não privatize nada enquanto a crise não passar.
17. Não desorçamente nada.
18. Tente financiar-se no mercado interno. É mais barato.
19. Proíba a candidatura ao Euro 2016 e à Ryder Cup.
20. Chame o FMI e diga que não quer nenhum empréstimo.
21. Diga o mesmo, por telefone, a Angela Merkel.
22. Chame as agências de rating e explique-lhes o plano.
23. 20 e 21 de Maio pague 6,9 mil milhões de dívida vencida.
24. Depois, com os mercados calmos, reforce o investimento no parque escolar e na saúde pública. Em tempo de crise vão ser mais procuradas do que nunca.
25. Apoie as exportações (mas esqueça a Venezuela).
26. Obrigue o Estado a ser modesto, sério e implacável.
27. Não leia Keynes por uns tempos. Mais vale ver a Oprah.
Texto publicado na edição do Expresso de 1 de Maio de 2010
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Pegar fogo
terça-feira, 11 de maio de 2010
Deixem-me
Deixem-me fugir das frustrações do quotidiano
E rebentar com a armadura das convenções
E beijar as mãos e a face sorridente da alegria
Deixem-me,de vez em quando,voltar a pensar como uma criança.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
O que importa
Nem sequer me lamento por tantos beijos que não dei,
Apenas me inquieto se um dia não sou capaz
De ter esperança, ilusões e fantasia.