A vida profissional, às vezes não é fácil. Há espinhos, há armadilhas, há desilusões, contratempos, momentos menos bons. Mas não deixa de ser uma coisa. Uma coisa que paga as contas, que dá prazer (no meu caso, pelo menos), que nos desafia e completa. Mas uma coisa. Realmente importante é a nossa família, os afectos, a sensação de paz, de receber e dar colo quando chegamos a casa, perdendo capas e outros disfarces que temos de colocar durante o dia por força das circunstâncias. Sentar no chão, descalçar os sapatos, entrar no parque e fazer de brinquedo grande para um bebé. Oferecer um carinho a um filho mais velho, tirar dúvidas e incertezas, sentá-lo nos joelhos quando se sente pequenino. Deixar o tempo passar, abraçando quem decidimos ter ao lado na vida, perdendo as agruras do dia ou saboreando bons momentos. Não há dinheiro que pague nada disto. Ou que justifique a sua perda. Para mim, certamente que não.
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