Não tenho absolutamente nada contra a chamada literatura light ou pop, ou como lhe queiram chamar. A única coisa que me irrita, e sobretudo no caso das autoras mulheres, é o tema recorrente da desclassificação dos homens. Minhas senhoras, há homens extraordinários; que los hay, los hay. Eu tenho a sorte de ter alguns como amigos. São seres encantadores, capazes de dar o ombro, o braço e a mão se for preciso, muitas vezes oferecendo-nos a objectividade que nos falta por pensarmos tanto em tanta coisa ao mesmo tempo. Não são fáceis de encontrar, é uma realidade; mas andam por este mundo. Claro que pensam de forma diferente, ainda bem. É na partilha da diferença que se faz muitas vezes a luz.
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