Estou a limpar-me por dentro. Como se existisse um enorme aspirador feito especialmente para o interior dos humanos, sinto todos os desnecessários a serem sugados, deitados fora, para dentro de um saco invisível qualquer. É um processo solitário e que me alheia, bem sei. Mas devagarinho volto a sentir-me mais forte, mais segura, mais eu. Nós somos o nosso próprio pilar. Não adianta tentar construí-lo noutro lado. Que alívio que isso é quando se descobre.
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