Uma amiga recém-descoberta, profissional de mão-cheia, parte amanhã para uma nova vida na África do Sul. Farta deste país nosso maravilhoso mas terrível em matéria de reconhecimento (e pagamento) profissional, fez as malas, organizou-se e resolveu aos cinquenta anos mostrar o que valem vinte anos de trabalho em fotografia. A decisão já a presenteou com dois projectos enormes nos Estados Unidos. Mais virão, tenho a certeza. Desejo-lhe a maior das sortes e sei que a vai ter porque merece. Mas não posso esconder uma pontinha de tristeza pela perda. Afinal pessoas assim não se conhecem todos os dias. Vale-me a convicção de que o mundo é cada vez mais pequeno.
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