quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

o vírus apaixonado

Afinal a paixão era a razão de tudo. No seu modo sempre gentil, a médica explicara que a sonolência e a sensação de estar zonza estavam relacionadas com o vírus que resolvera apaixonar-se por ela e invadir com armas e bagagens o seu espaço vital. A mulher suspirou de alívio. Ainda bem que havia uma desculpa física para a falta de ar.

1 comentário:

Unknown disse...

e já pensaste porque é que a palmeira já em baixo, ou o ficus cá dentro, que suportam todo o frio e todo o calor, nunca se constipam, nem protestam? Não ligues, (nem me ligues), caçula.