terça-feira, 9 de agosto de 2011

o verbo escolher

Podemos não saber, podemos não querer reconhecer ou sequer admitir mas a nossa existência constrói-se (ou cria-se que é bem mais giro) pelas nossas escolhas. Escolhemos se queremos ser amadas ou não, escolhemos a forma desse amor com todo, pouco ou nenhum respeito. Escolhemos que caminhos queremos seguir profissionalmente, escolhemos a saúde que desejamos ter, os amigos que ficam, os que serão os eternos temporários e os que podem ir-se embora. E quando não escolhemos nada deixando tudo nas mãos do divino, também estamos a escolher. O mais engraçado é que também podemos fazer a escolha do que queremos ser. Basta tomar consciência. Claro que essas são as escolhas mais difíceis mas também por isso mudam tudo o resto; quando a mudança vem da verdade cá de dentro reflecte-se por fora como um halo especial que depois se alastra e estende pela vida vivida no exterior.
Que bonito é chegar à conclusão que podemos começar uma e outra vez. Reviver-se numa vida só. Haja simplesmente coragem e seremos pessoas melhores (só o concebo dessa forma) quando daqui partirmos.

2 comentários:

Unknown disse...

Boa análise.Numa escolha entra a mente, o espírito e o coarção.Um bj Alberto Quadros

Anónimo disse...

obrigada...hoje que acordei com um neurum que não se aguenta e a ver a vida quase como um fado, algo que me acontece e que por muito que tente me trespassa e ignora...ler isto fez-me de certa forma voltar a agarrar nas rédeas e calçar os patins da minha vida. beijinhos
Carlota