A porta fechou-se. Ela seguiu os risos e tagarelice do filho mais novo a afastar-se na rua, o pai procurando interromper o discurso sôfrego da criança que de repente descobre a mestria da fala e o prazer de ser entendida. Enquanto isso, o miúdo mais velho dormia no quarto ao lado. Ela esticou-se na cama, procurou não dar ouvidos às culpas e deixou-se preguiçar como gostava, devorando um bom livro. Afinal, era domingo como há mais de dois anos não era, havia nuvens no céu, e por certo iria chover.
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