quinta-feira, 19 de novembro de 2009

A minha esperança é dose

À minha melhor amiga bloqueram-lhe o carro hoje de manhã e ainda conseguiu rir. Eu, estou tesa que nem um carapau, mas desbloqueei verbas de debaixo dos tapetes, almofadas e colchões, e hoje fui buscar um Peugeot novinho em folha, azul noite, lindo de morrer (eu acho, lamento), crossroad, moderníssimo, com um travão de mão que parece uma tecla de computador, em vez da alavanca que as raparigas temos de puxar com as duas mãos em simultâneo, sempre que os homens não estão a ver, para não darmos parte de fracas. Vou passar o resto do dia a contar os tostões. Mas, cara alegre, porque a esperança de tempos muito melhores aqui, nesta cabecita e corpo inconscientes, não é a última a morrer: não morre, mesmo. Nem quando eu me for embora deste mundo, ah lá disso podem ter a certeza ab-so-lu-ta.

1 comentário:

Anónimo disse...

Deves ficar perfeita dentro desse crossover...Rouco