Fiz a minha lista de livros desejados e são pelo menos quinze. Anotei os filmes que gostaria de ver ou ter e são cerca de dez. Antigamente sairia de uma certa livraria no Chiado com dois sacos gigantes debaixo dos braços. Agora, não pode ser. Os media dir-me-iam que a isto se pode chamar a minha própria crise causada pela outra que parece ser quase universal. Eu prefiro não fazer-lhes caso e achar que a isto se chama mais controle e, com isso, degustar as coisas uma de cada vez, devagarinho, sem sofreguidão. Mesmo que seja uma ilusão, mesmo que nunca mais me tenha sobrado dinheiro em parte nenhuma, prefiro pensar assim. Não é falta de objectividade, é saber aproveitar a vida. Acho eu.
4 comentários:
Alexandra, desejo-te um feliz Natal, que continues sábia nos teus pensamentos e reflexões e que os continues a partilhar connosco. Um beijinho.
Obrigada Filipe.
Um excelente Natal para ti!
Falta tirares o curso de "ter tempo pr'a tudo". Lembras-te do teu tio Fernando, como ele esticava o tempo daquela forma elegante e tão simpática?Bom Natal,bom A.Novo.Deste que s'assina,sem vergonha,(a crise chega a tudo) Alberto
Se a crise nos der faltas de vergonha como as tuas, querido pai, venham elas!
Um beijão
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