Naquele final de tarde, a mulher sentia-se particularmente cansada. Uma noite mal dormida, muitas viagens de carro, a sensação era de colchão sem ar. Ainda faltavam contudo três horas para o dia acabar. Sem fome, obrigou-se a comprar um lanche para se obrigar a repor alguma coisa. Na volta para o escritório, encontrou o Rapaz da Terra do Nunca. Ele fê-la deter-se para lhe agradecer as palavras que ela escrevia todos os dias. A mulher comoveu-se por dentro e não soube exprimir o que queria. Mas graças aos senhores dos céus, ele era e seria sempre um Rapaz; por isso, de mochila às costas, afastou-se, levantou os pés do chão, sorriu e percebeu.
4 comentários:
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lindo
bj
(vou formatar esta mensagem para este blog)
Obrigada com uma beijo ; )
À mulher de olhos abertos, um beijo
: )
obrigada...
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