A médica, pequenina e cheia de energia, falou-me dos cinco minutos que dura este impulso tremendo que o nosso cérebro grita com a necessidade de fumar. Disse-me que teria de resistir, que com o tempo ele iria abrandando e, com a perseverança, acabaria por desistir. Deu a todos os meus momentos de persistência o nome de "actos heróicos". No mínimo dos mínimos é uma expressão bonita. E confesso que a perspectiva de ser heróica por cinco minutos, várias vezes ao dia, é arrasadoramente boa pelo efeito que traz.
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