Hoje eu queria ser barco, barco-veleiro silencioso, onde o vento se perde e desnorteia no pano firme das velas.
Hoje eu queria ser barco, barco-veleiro suave, e acariciar a água ao de leve no casco, dizendo adeus aos peixes, saudando as estrelas do mar.
Hoje eu queria ser barco, barco-veleiro corajoso, e perder-me na imensidão do mar esperando terra firme à vista.
Hoje eu queria ser barco.
Ás vezes é aborrecido ser pessoa.
Mas é por ser que imaginamos.
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