Viam televisão de fim-de-semana de férias, os dois deitados no sofá, as pernas dele mais crescidas que as dela, as mãos ainda infantis a esticarem os dedos de dia para dia, sabendo que mais cedo ou mais tarde superariam os da mãe.
- I love you...
Disse ele, passando o braço de doze anos por trás do pescoço dela como um adulto e abraçando-a com o da frente como fazem as crianças.
Confortada, ela sorriu
-I love you too.
Agarrou-se ao filho com força. Não havia dúvidas, nunca as tivera. Aquele menino sempre fora um anjo adivinhador dos momentos mais difíceis. Agradeceu-lhe por alguma vez a ter escolhido. E agradeceu a Deus pela Graça da sua existência.
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