Eram sete da manhã quando o bebé a acordou, chamando por ela. Levantou-se, foi ao quarto dele, encontrou-o de pé, agarrado aos dois amigos de dormir, a chupeta favorita na boca. Ele sorriu com aquele sorriso que lhe fazia vencer a vida e disse:
- Já é de dia!
Entretanto, passaram 12 anos, hoje ele tem um metro e oitenta e as pernas sobram na cama todos os dias. Mas ela continua a vê-lo assim, de cada vez que o acorda. E não consegue disfarçar o sobressalto quando finalmente ele desperta e lhe diz com voz grossa:
- Bom dia, mãe.
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