Estes são dias de arrumar a casa. Não a casa da família mas a outra casa da vida, a que nos dá sustento e, nos dias que correm, muitas vezes desconforto. O conforto regressa quando finalmente abrimos as janelas, deitamos fora o que não interessa, oferecemos o que não nos faz falta e organizamos o que estava por arrumar. Assim compreendemos que a vida, embora muitas vezes pareçam duas separadas, não são, uma depende da outra. Agora, o sossego interior é outra coisa e esse, aquele que não tem preço, vem de dentro, e são muitas vezes estas limpezas de Primavera que lhe dão a estrutura e a substância.
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