Os médicos das plantas vieram. Com cuidado, como se transporta um doente, pegaram nele e levaram-no para a enfermaria das coisas verdes que parecem não falar.
Depois de uma hora voltaram: a terra tinha sido renovada, acrescentada de casca de pinheiro, humedecida e vitaminada; a ele tinham-lhe roubado os ramos e as folhas que pareciam querer tirar-lhe a vida.
O meu grande Golias, o meu bonsai-ficus gigante de um metro e sessenta, lindo de morrer, está agora pronto para mais alguns anos de vida, sabedoria, e todas as tantas outras coisas que, em silêncio, sem interferir, vão plantando mais um bocadinho de bem na minha vida.
1 comentário:
Esse, felizmente não é um bonsai. Não me fales em bonsais, dá-me cá uma danação ! Teu amantíssimo pai com um abraçíssimo.
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