O bebé, julgando-se protegido, descolou-se das pernas da adulta e andou quatro passos bem contados. Percebendo a sensação de leveza do ar, a ausência de mão firme nas costas, assustou-se e deixou cair o corpo sobre a fralda amortecedora. Olhou para trás em busca de conforto; a adulta parecia-lhe a muitos quilómetros de insegurança. Mas ela riu e bateu as palmas em sinal de aprovação. O bebé gritou de alegria e decidiu que não queria outra coisa para o resto do dia. À noite, esgotado, dormiu. Anjos de todos os tipos e feitios encheram-no de beijos e festas nos únicos lugares livres da sua face (que eram muito poucos). O bebé sorriu em sonhos e prometeu a si mesmo que, nem que fosse apenas por isso, voltaria a andar sozinho para sempre.
1 comentário:
Lindo!!!!!
Força Viking!!!!!
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