terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

De máscara azul

O bebé, baralhado, olha para mim, sem perceber porque uso uma máscara azul que me tapa a cara do nariz ao queixo. Graças a Deus, é bebé, a sua (esperemos que para sempre) infinita capacidade de se maravilhar, dá uma ajudinha e disfarça a ausência de beijos e carinhos na face, tão meus característicos. Mas hoje é preciso. Os sintomas de ontem eram um prenúncio. Afinal, de gripe, mesmo. Entre os estados de sonolência que pedem estiramento ao corpo, aproveito para devorar o meu livro. Valha-me isso.

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