sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

incurável

Entre cabos, luzes, câmaras, filmagens de planos, a mulher trabalhava no computador, dando atenção a demasiados assuntos de cada vez, resolvendo imprevistos, recebendo e devolvendo alguma pressão. As horas de sono tinham sido poucas mas, apesar de tudo, no meio do bom ambiente e da mudança saudável de espaço, a mulher sentia-se bem. O prazer da quebra de rotina fazia parte do seu DNA. Mais do que um sintoma, era uma característica incurável.

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