A intenção era boa. Sair dos géneros, fazer um intervalo, mergulhar nas águas do bom entretenimento. Assim me dispus a entrar de cabeça num livro mais descomprometido, Os seis suspeitos de Vikas Swarup. Depois de 50 páginas, sucumbi à impossibilidade da sua leitura. É muito mau, cheio de previsibilidade, personagens que são clichés, nem sequer o ritmo prende. Longe de poder oferecer o suspense ou a trama urbana de uma saga como a de um Millenium, chega a ser pretensioso na veleidade de querer ser um policial. Usando a belíssima regra de Daniel Pennac votei-o ao abandono e entrei num dos mais recentes de Peter Carey. À terceira página, dei por mim a sorrir.
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