segunda-feira, 11 de junho de 2012

consistência

A mulher detestava confusões. Detestava baralhações. Acima de tudo, odiava ser inconsistente mas era o que a vida lhe proporcionava nesse momento ou era o que o seu chicote de sempre lhe dizia, castigando-a. Ser coerente era um valor aprendido, tal como o era manter a palavra, dizer a verdade e todas essas coisas que agora procurava ensinar aos seus filhos. Agora aprendia que nem sempre era tão fácil. Deu o enésimo suspiro do dia e, pedindo desculpa, praguejou com os Senhores dos Céus. Por agora, não lhe restava mais nada.

2 comentários:

Anónimo disse...

"A coerência é o último refúgio dos que não têm imaginação". Disse Óscar Wilde com razão. Tu és uma pessoa inteligente com uma mente criativa, nunca poderás ser coerente senão em função de te deixares conduzir pelas tuas paixões e imaginação...Rouco

Hacker maker (Vicente) disse...

; )