A minha árvore está triste. Tão triste que não sei mesmo se irá resistir. Não consigo pensar que vou deixar de ter o meu Golias, de há dois anos para cá companheiro de alegrias e, porventura, demasiadas angústias. Cresce aqui dentro uma certa sensação que talvez ele tenha secado as minhas mágoas e que por tê-lo feito tenha esgotado toda a sua energia. Por isso, todos os dias procuro o resto de centelha que o possa fazer reviver. Quem sabe se agora não devo ser eu a dar-lhe aquilo que em tantos momentos me serenou. Só espero é que não seja tarde.
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