sexta-feira, 23 de julho de 2010

Gostava de ser luz

Há um brilho que é próprio das verdadeiras estrelas que por alguma razão se transformaram em seres humanos. É um brilho que não se apaga com o passar dos anos ou com o andar da vida; antes, acentua-se, por ser verdadeiro, por se tornar mais transparente uma vez que se vai despindo da máscara do exterior. A minha mãe tem esse brilho. Por isso me custa tanto vê-la triste. Hoje é um daqueles dias em que gostava de ser luz pronta a ser injectada.

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