O meu marido dorme no sofá. O bebé sonha mistérios insondáveis para as cabecinhas adultas. O miúdo mais velho aproveita as férias pequenas antes de se atirar para a penúltima semana de aulas. Pela parte que me toca, escrevo e pesquiso, espalhando a minha espertina pelo computador. Amanhã devo levantar-me cedo para dar uma nova aula numa pós-graduação. É uma inconsciência não estar estendida, a descansar. Mas é tão bom este silêncio que se entranha devagarinho e dá vontade de saborear. Que se lixem as horas de sono, preciso de mim.
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